As autoridades indonésias anunciaram que não tem previsão de acharem sobreviventes depois que um avião de passageiros transportando 189 pessoas, operado pela companhia Indonésia Lion Air, caiu no oceano na manhã desta segunda-feira.
O Boeing 737 MAX 8, que voava da capital Jacarta, para Pangkal Pinang na província de Bangka Belitung, decolou por volta das 6h20 da manhã (horário de Jacarta), mas perdeu o contato com o controle de tráfego aéreo às 6h33.
Em uma entrevista coletiva, o diretor de operações de resgate da Basarnas (agência de busca e resgate da Indonésia), Bambang Suryo Aji, disse: “Minha previsão é de que ninguém seja salvo. Todos mortos".
Bambang acrescentou que é provável que os corpos de pelo menos alguns dos passageiros ainda estejam presos na fuselagem do avião e submersos. Segundo ele, é provável que muitos passageiros morreram quando o avião bateu na água, em vez de se afogar.
Detritos da parte traseira da aeronave foram encontrados não muito longe de onde as autoridades acreditavam que o avião teria caído, disse Bambang.
A Basarnas inicialmente relatou 189 pessoas a bordo, mas uma declaração da Lion Air disse que havia 188 pessoas, incluindo 181 passageiros; 124 homens, 54 mulheres, uma criança e dois bebês. Um porta-voz do Lion confirmou mais tarde que 189 é o número correto.
Um porta-voz do Ministério das Finanças indonésia disse que 20 de seus funcionários estavam no avião.
Tentativas de resgate
A Basarnas enviou barcos e helicópteros para procurar o avião e encontrou destroços e coletes salva-vidas.Cerca de 150 equipes de resgate, incluindo 40 mergulhadores dae Basarnas e os fuzileiros navais, foram enviados para o local.
O vice-chefe de operações da Basarnas, Nigroho Budi Wiryanto, havia indicado em uma segunda conferência de imprensa, que era improvável que algum sobrevivente fosse encontrado.
A profundidade do mar onde o avião teria caído é de 30 a 35 metros. As equipes de busca e salvamento ainda não encontraram a caixa preta ou a parte principal do avião.
No entanto, os socorristas descobriram cartões de identificação, cartões BPJS (seguro de governo), carteiras de motorista e outros objetos pessoais.
O avião da Boeing era novo, tendo sido fabricado em 2018 e operado pela Lion Air desde o dia 15 de agosto. Ele tinha apenas 800 horas de voo.
Em comunicado, a Boeing disse estar "profundamente entristecida pela perda do voo JT 610".
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