Uma ação integrada entre a PRF (Polícia Rodoviária Federal) e a Polícia Civil do Rio de Janeiro interceptou um comboio de milicianos em Itaguaí, na zona oeste do Rio de Janeiro.
Durante a operação, os suspeitos teriam reagido com tiros e os 12 ocupantes do comboio acabaram mortos no confronto. Segundo a Polícia Civil, um homem apontado como o chefe da milícia em Itaguaí e região está entre os mortos.
Entre os mortos está o ex-PM Carlos Eduardo Benevides Gomes, o Cabo Benê, um dos homens mais procurados do estado. Ele é apontado pela polícia como um dos chefes da milícia em Itaguaí.
Foram apreendidos oito fuzis, metralhadoras, granadas, pistolas e munição.
A polícia informou que os ocupantes do comboio dispararam contra os agentes ao serem abordados. Um policial ficou levemente ferido ao ser atingido por um tiro no colete à prova de balas.
De acordo com o delegado Rodrigo Oliveira, subsecretário de Planejamento e Integração Operacional da Polícia Civil, o comboio do Cabo Benê respondia a Danilo Dias Lima, o Tandera, braço direito de Wellington da Silva Braga, o Ecko, chefe da maior milícia em atividade no RJ.
Segundo as investigações, Tandera chefia uma "franquia" da milícia de Ecko na Baixada Fluminense — região da qual Itaguaí faz parte.
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