Uma jovem de 18 anos viveu o pior episódio de sua vida em um hospital na cidade de Tartagal, Argentina. Ela sofreu uma forte hemorragia ginecológica e foi levada por sua mãe ao hospital mais próximo, sem imaginar que seria vítima de negligência.
O médico de plantão recusou-se a tratá-la porque achava que a jovem havia feito um aborto e teve que trocar os curativos na calçada do hospital, devido a uma forte hemorragia ginecológica espontânea.
Clara Pistán é trabalhadora doméstica e não perdeu a oportunidade de registrar a negligência sofrida por sua filha no hospital Perón em Tartagal, Argentina, por alguns médicos de plantão. Após a denúncia, o hospital mudou de direção.
“Sexta-feira passada, por volta das 13h30, chegamos ao hospital Perón com minha filha a bordo da ambulância, que foi leva-la porque o sangramento que ela tinha era impressionante. Vivemos no bairro de Los Tobas e quando a enfermeira chegou, vendo que minha filha estava sangrando tanto, ela me disse para pegar uma toalha e colocá-la entre as pernas como se fosse uma fralda, porque era impossível parar o sangue", disse a Mãe da jovem.
Segundo o seu relato, ninguém lhes ofereceu uma cadeira de rodas ou as acompanhou. Uma das enfermeiras as levou a uma sala de ultrassom e foi procurar o médico de plantão.
A mãe disse que o médico de plantão, que acabara de acordar, tratava sua filha da pior maneira possível. "Ele me disse que não podia ver nada no ultrassom e que esperasemos uma hora.” Quando a mulher tentou explicar que a menina estava perdendo muito sangue, o médico respondeu que "não posso fazer nada".
“Para justificar seu péssimo procedimento, esse médico disse que ela foi internada, que minha filha tinha certeza de que havia feito um aborto, algo que com os exames foi totalmente descartado. Ainda estamos aguardando o diagnóstico, mas o que acontece naquele hospital é assustador, eu mesmo o vivi e, se não fosse pelo meu patrão, minha filha teria sangrado até a morte”, relatou a mãe.
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